quarta-feira, 22 de abril de 2009

Remix Multicultural ou Memórias de mais um Carnaval

Marchinhas soltas com verdade transbordante.
Cruzamento místico em vontade delirante.
Salada bela de peles diferentes.
Multi cultural se revela uma palavra ardente.
Liberdade,
beijo triplo,
uno,
igualdade
momentânea,
frase pronta,
descentralizados, marco zero, bom jesus,
13 de maio, quanta ladeira (!)...
Dilma, Winehouse, Lula, Obama, Lindu, Gal Costa e Bethania
viram personagens do escracho doce.
Maria Rita, Pitty, Elba, China, Manchete Sílvia, Madeiras que Cupim não rói.
Enéas Freire, Capiba estão logo ali.
Mas eita! Êta, êta, êta, êta. É a luz é o som. É uma verdadeira diva de calças.
Caboclo, máscaras, lança. Frevo, maracatu, alfaias e tamborim.
Galo d'água. Galinha da Madrugada.
Maconha, sucesso, cana com mel.
Rua da Moeda e 4 cantos.
Tequila, ice e pó, Fábio Assunção é nosso irmão.
Psicodélico moderno, atualidade antiquada, vanguarda destemida.
"Aqui todo mundo brinca".
Propaganda em acúmulo. Versatilidade em desuso?!
Buceta, cou, caralho, porra, no palco e nas vielas pode se falar, pode se ver tudo.
Rock, pop, jazz, eletrônica.
Camisinha solta no ar.
Em nove meses um preço a pagar?
Mandacaru com caipirinha.
Feijão, arroz e vinho tinto.
Sombrinhas, tesouradas e plim-plim! Olha a Globo aí, gente!
Band folia, Eduardo tão simpático, Costa Filho tão orgulhoso.
Cadê Cadoca? Tentativa falida de imitar Salvador, graças a Deus!
750 mil. São turistas que gozam de um carnaval que é do povo.
Mas, nas esquinas se vêem os excluídos recolhendo as sobras, desejando as migalhas.

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