sábado, 15 de março de 2008

No Pátio da Exclusão

Numa sexta parte semanal busca-se um refúgio público que, aos poucos, torna-se privado. Uma liberdade momentânea, que vai resistindo aos ruidos transmitidos pela massa, porém, uma minoria evoluida- ou não- celebra junto algo que eu ainda não compreendo. Metade são depressivos que, como eu, querem disfarçar, por instantes, os angustiantes e dolorosos gritos da alma ocasionados pelo martírio modelar. Querem gozar de uma força que comumente não existe.
Mas,de repente, o tempo acaba. A radiação de alegria vai desaparecendo. As vozes vão sumindo. O imaginário céu azul vai mostrando sua face. A auto-confiança se esgota novamente. As notas voltam a perder o ritmo. E tudo volta ao cotidiano início. Onde foram parar os pássaros uivantes? Onde está a coragem? Não ouço aplausos eufóricos. O frio domina o espaço.
Por mais que não hesite em participar da integração, não sei se é essa felicidade instântanea que almejo.

6 comentários:

Unknown disse...

A realidade destrinxada!
a hipocrisia toma conta de todos, sem que a perceba
a luta é pouca mesmo.

- Parabéns ao escritor.
reflitam o que ele nos passa

Bárbara Lino ♥ disse...

Elilsoon!!!
Eu tava tentando comentar aki faz tempo... mas sempre dava erro.*=/
Mas, efim, agora consegui..hihi
Li esse seu ultimo texto, E gostei muito..
O da hipocrisia tbm ficou muito bom!
E quanto a felicidade instantanea, eu diria que a felicidade existe para todos, acontece que algumas vezes nooos a deixamos passar, ou simplismente n a percebemos...
Espero q vc reflita sobre isso e seja mais feliz, percebendo que pequenos momentos podem ter um grande significado em nossas vidas!!
*=)
Gosto mt de ti!
Bjus!!

Cell Dih disse...

Comentário, por Diego Melo.

As coisas como elas são na sua essência mais pura,o modo de como buscamos formas diferentes de fazer a diferença,pelomenos por poucos minutos,que para nós...parecem uma eternidade.
"Eu acreditava em anjos...e por que acreditava,eles existiam".
Essa minha fonte de ilusões sustenta a tese de que se sou produto do meio,logo faço parte dele,e isso me conforta,pois sei que não sou o único a procurar o "profundo lago negro"onde quero afogar minhas tristezas mais visíveis.
Não devemos evitar os fatos,mas sim tentar modificar a formas com que eles são efetuados,pois não devemos nos arrepender daquilo que fizemos...
e sim daquilo que deixamos de fazer pelo simples fato de entrarmos em conflito com nós mesmo,e de acharmos que o que os outros acham vale mais á pena!

Viva a democracia de idéias e a liberdade emocional!

Acho que é isso ai,
seu texto como sempre,não deixa nada a deseijar,continue assim,pois podem tirar tudo de vc,porém não poderam tirar seu imenso conhecimento sobre o "desconhecido"!!!

Grande abraço!

Bárbara Lino ♥ disse...

Elilsoooooon, eu fiz um blog!!!
Me inspirei em tu!!
*=)

Bjus!

Bárbara Lino ♥ disse...

Ahhh, eh barbara!!!
hehehhheehehe

*=)

Unknown disse...

Pois é... Já foi dito que a felicidade não pertence a esse mundo.
Mas, eu não acredito. Acho que a felicidade existe sim, mas a tristeza também, basta saber equilibrar, tão somente, equilibrar.
Às vezes os sentimentos negativos nos envolvem de repente e parece que o mundo perde a cor, mas precisamos lembrar do quanto somos fortes e dos incontáveis motivos que temos para sorrir, e tudo fica bom.
"Tudo passa!"

Elilson, adimiro você! Sua existência com certeza é um bom motivo para que muitas pessoas continuem vivendo (vivendo de verdade).