sábado, 8 de agosto de 2009
Ciclo Cromático
Minha lânguida face transposta ao espelho.
O que mais enxergo é o rastro da noite.
Eterna e úmida, necessariamente sem ponto.
Que se perde e se busca na leitura da Bagagem.
A minha alegria é negra.
O meu silêncio é claro.
Minha agonia é incolor e minha intrepidez já é ferrugem.
Paralisando imagens, removendo vírgulas.
Entregue ao acaso como um poste.
Mas, renovando sensações feito um rio fluente em águas translúcidas.
Apenas retendo os rumores.
Recolhendo escândalos em azul-neutro.
Montando uma semi-aquarela
da Solidão.
Que retrai e instiga.
Se camufla no sorriso forçado,
de quem quer vencer, amar e provar.
Provar-se. Cromaticamente e pincelado.
Simplesmente alçar a Paz Lilás.
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5 comentários:
Olha ela ai ^^
A maneira como tu escreve, é como se tu estivesse parindo cada palavra tornando o texto muito gostoso de se ler.
Já falei para tu, tens futuro nesse ramo.
Abraçossss
Muito interessante a ideia desse texto...
off - entenderás... um dia! O.o
Nossa Elilson mesmo convivendo cum vx quase todos os dias; me impressiono todas as vezes q te leio...
Já falei para tu, tens futuro nesse ramo{2}
''Minha agonia é incolor e minha intrepidez já é ferrugem.''
Adorei essa parte, todo o pacote cores no decorrer do ''Clico Crómatico'' tais cores quem e lembram alguma coisa rs.
Ahassou Elilson :*
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